Os plásticos vieram ajudar o dia-a-dia de todas as pessoas, mas como tudo o seu uso deve ser moderado e consciencializado. O plástico é criado a partir de polímeros orgânicos, nomeadamente celulose, crude e carvão.
Existem incalculáveis tipos de plástico em todo o mundo. Este é um material que devido à sua facilidade de modelagem e preço bastante reduzido, em comparação com outros materiais, têm vindo a crescer no âmbito da sua fabricação.
A partir dos anos 50, a produção de plástico tem vindo a crescer significativamente. Atualmente, como já é conhecimento geral, este material sintético é um problema ambiental. Segundo um estudo realizado pela WWF, cerca de 72% do lixo encontrado em praias portuguesas é plástico.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, nem todos os plásticos são recicláveis. Muitas embalagens que contêm este material dispõem de um código de identificação, contudo este não significa que a embalagem seja realmente reciclável.
Os códigos de identificação nem sempre fornecem informações respetivamente ao uso de toxinas nos plásticos.
Os plásticos podem ser classificados num sistema numérico entre 1 a 7, o seu número é alterado devido as resinas constituintes dos polímeros. Este código identificador de plásticos foi criado em 1988, pela Sociedade da Indústria de Plásticos nos Estados Unidos da América. Na europa, a identificação dos plásticos não é de fator obrigatório.
Este é um tipo de plástico utilizado com mais frequência em fracos e garrafas com fins alimentares, cosméticos e fibras têxteis. No nosso país, as garrafas de água mineral são produzidas com este código. Este tipo de material é caracterizado pela sua resistência, impermeabilidade, transparência e facilidade de ser reciclado.
Este código é mais facilmente encontrado em embalagens de produtos de higiene pessoal, detergentes, tampas, sacos do lixo e embalagens de manteiga.
Este material dispões de uma grande capacidade de resistência química, inquebrável, leve e resiste a baixas temperaturas. O PEAD, ao contrário do anterior, pode ser obtido através de fontes vegetais.
A utilização de PVC tem vindo a ser diminuto significativamente devido ao impacto que tem para o ambiente e para a saúde. Contudo, este material ainda é usado, uma vez que dispõe de um custo mais reduzido na produção e ainda pode ser encontrado em garrafas de água ou sumos, produtos alimentares (óleo ou molhos), brinquedos e material hospitalar.
O PEBD pode ser encontrado em sacos de plástico leves, peliculas de embalar alimentos e sacos do lixo. Este pode ser obtido através de petróleo ou fontes vegetais. Este tipo de plástico, atualmente, é considerado seguro para a saúde.
Este plástico é mais difícil de reciclar e pode ser encontrado em caixas de bebidas, biberões, fraldas, produtos de higiene feminina e, também, em cabos e fios.
O polipropileno é utilizado em produtos descartáveis, nomeadamente copos, pratos, copos de iogurtes, frascos e brinquedos. Este material é caracterizado pelo seu baixo custo de produção e boa eficiência térmica.
Por fim, o poliestireno onde se encontram outros tipos de plásticos, incluindo bioplástico e misturas de plásticos.
Fazer escolhas diferentes no nosso dia-a-dia podem melhorar a situação presente no planeta. Quando compramos, por exemplo, molhos no supermercado, estes podem ser facilmente substitutos por frascos de vidro e depois do seu uso, servirem para guardar sumos naturais, polpas caseiras, frutos secos, entre outros.
O uso de sacos de plástico pode ser igualmente substituído por sacos de pano e assim poderem ser usados durante vários anos. Optar por roupas fabricadas a partir de algodão ou bambu também beneficia na redução de plásticos e contaminação das águas devido aos microplásticos presentes nalguns tecidos.
Conheça outras alternativas para reduzir o consumo excessivo de plástico no nosso artigo: 5 conselhos para reduzir o uso de plásticos.
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